quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Um par de galáxias em fusão

Onde as estrelas se formam quando duas galáxias colidem?

Arp 243

© Hubble (Arp 243)

Para ajudar a descobrir isso, os astrônomos fizeram imagens do par de galáxias em fusão, conhecido como NGC 2623, usando o telescópio espacial Hubble. A análise desta imagem no visível efetuada pelo Hubble, bem como imagens da NGC 2623 realizadas em infravermelho pelo telescópio espacial Spitzer, em raios X pelo XMM-Newton e em ultravioleta pelo GALEX, indicaram que as duas galáxias espirais originais, aparecem agora muito misturadas e que seus núcleos estão unidos em um Núcleo Galáctico Ativo (AGN).

A formação de estrelas continua ao redor deste núcleo perto do centro da imagem, ao longo das caudas de marés esticadas e talvez, de forma surpreendente numa região deslocada do núcleo, na parte superior esquerda onde existem aglomerados de estrelas brilhantes e azuis. O processo de colisão entre galáxias pode levar centenas de milhões de anos, e passar por momentos gravitacionalmente destrutivos.

A NGC 2623, também conhecida como Arp 243, se estende por cerca de 50 mil anos-luz e localiza-se a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do Caranguejo. Reconstruir as galáxias originais e saber como a fusão aconteceu é normalmente algo desafiador, algumas vezes impossível, mas geralmente muito importante para se entender como ocorreu a evolução do Universo.

Fonte: NASA

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